Se você pretende atrair novos clientes e vender mais, oferecer diversos meios de pagamentos eletrônicos é indispensável. De alguns anos para cá, essas tecnologias ganharam a preferência dos consumidores e dos lojistas, oferecendo mais praticidade e segurança. No artigo a seguir, contamos tudo que você precisa saber sobre pagamentos digitais e maquininhas de cartão.

Por bastante tempo, um ponto de venda era sinônimo de uma caixa registradora para guardar dinheiro em papel e moeda. Mas, com a popularização dos cartões plásticos nas últimas duas décadas —e de outras soluções tecnológicas, em anos recentes—, o dinheiro está deixando de ser físico para se tornar cada vez mais digital. 

São os meios de pagamento eletrônicos, que ganham a preferência dos consumidores e dos empreendedores. Existem diversas opções, que podem ser usadas em lojas físicas, nos bares e restaurantes, em e-commerces, no delivery, e até mesmo por autônomos e ambulantes.

Nesse sentido, é importante ir além de uma maquininha de cartão boa. Ela é essencial para receber pagamentos em cartões de crédito e débito, mas já existem diversos outros meios de pagamento que você também precisa oferecer, como o PIX

Com tantas tecnologias no mercado, é compreensível que os lojistas se sintam confusos. Por isso, nós preparamos esse guia completo sobre meios de pagamento eletrônicos, explicando quais são as principais opções e como funciona esse setor.

 

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Os principais meios de pagamento eletrônicos no Brasil

Muitos empreendedores procuram a melhor maquininha de cartão e acreditam que, assim, já estão preparados para receber todo tipo de pagamento. A questão é que, ainda que os cartões plásticos continuem sendo importantes, eles não são a única opção para seus clientes. Ofertar os principais meios de pagamento eletrônicos é indispensável para não perder vendas. 

 

Cartões plásticos

Começando pelo meio mais conhecido pelos empreendedores, temos os cartões de débito e crédito — que também podem ser múltiplos, incorporando as duas funções num só plástico.

Presentes no Brasil desde a década de 1960, eles se popularizaram especialmente nas últimas duas décadas. Na virada dos anos 2010, as adquirentes passaram a atuar com várias bandeiras (como vamos explicar melhor a seguir). Várias empresas passaram a competir pela preferência dos lojistas, oferecendo maquininhas de cartão cada vez mais acessíveis — hoje, quase todo comerciante pode ter a sua.

Com efeito, estima-se que mais de 11 milhões de maquininhas estejam em funcionamento no Brasil. Segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), 2,4 trilhões de reais foram transacionados nesses equipamentos nos três primeiros trimestres de 2022. O crescimento é constante, em especial nas cidades do interior. 

Dito isso, é importante especificar que existem vários tipos de cartões. 

  • Cartão de crédito: os cartões tradicionais, em que o cliente paga a fatura para o banco após o uso — também podem ser emitidos por fintechs. 
  • Cartão de débito: é usado da mesma forma, mas o valor da compra é debitado na hora.
  • Cartão private label: em vez de ser emitido por um banco, é emitido por uma empresa, geralmente para uso na própria loja.
  • Cartão co-branded: é um tipo de cartão private label, mas emitido em parceria com um banco ou adquirente, podendo ser usado em mais lojas. 
  • Cartão pré-pago: são cartões que possuem uma carga de crédito pré-definida, como os vales-alimentação e refeição, ou vales-presente. 

Dependendo do seu negócio, é importante habilitar sua maquininha de cartão para outros tipos de pagamento, além do crédito e débito — aceitar vale-refeição é indispensável para restaurantes, por exemplo. Mas também há vales-presente e vale-cultura, que as empresas oferecem aos seus funcionários e que sua loja pode aceitar. 

 

PIX

Muito além das maquininhas de cartão, o PIX se tornou o principal meio de pagamento digital do Brasil. Desde a sua implantação, em 2020, até o primeiro trimestre de 2022, ele ultrapassou todas outras tecnologias, incluindo os boletos e os cartões de crédito e débito. 

De acordo com dados do Banco Central, 128 milhões de brasileiros (76% da população adulta) já usaram o sistema até o ano passado. Desse total, metade nunca tinha usado outro forma de transferência eletrônica. 

Observar esses dados é importante para darmos importância ao PIX: mais do que possuir uma chave e oferecê-la a quem perguntar, você pode facilitar o pagamento por esse meio. 

O primeiro método é imprimir um QR Code e exibi-lo ao lado do caixa, para que o cliente acesse sua chave mais rapidamente. Mas o melhor método é ter uma ferramenta de QR Code dinâmico, que gera códigos específicos em cada compra. Assim, o cliente aponta a câmera e já tem todos os dados necessários, incluindo o valor. 

Ainda que as empresas paguem taxas para usar o PIX em alguns bancos, oferecer esse meio é indispensável, pois ele se tornou o preferido do consumidor. Segundo uma pesquisa do Sebrae, ele já é a principal forma de receber pagamentos em 42% das micro e pequenas empresas. 

 

meios de pagamento

 

Carteira digital

Além dos cartões e do PIX, precisamos falar sobre as carteiras digitais, também chamadas de e-wallets. Em resumo, são aplicativos para smartphone onde os clientes guardam dinheiro, usam seus cartões e fazem pagamentos. Apple Pay, Google Pay, PicPay, PayPal, PagBank, Ame Digital e MercadoPago são algumas das principais carteiras digitais do Brasil em 2022.

Segundo uma pesquisa da consultoria eMarketer, 20% dos brasileiros utilizam essa tecnologia todos os dias, seja para pagar com cartões ou transferências. 

Isso está diretamente relacionado a outros dois dados importantes. O Brasil é um país que tem mais smartphones do que pessoas — são 242 milhões de aparelhos, segundo a FGV, para uma população de 215 milhões. Nesse contexto, cada vez mais pessoas usam esses aplicativos nos celulares para fazer pagamentos por aproximação

Dados da Abecs apontam que os pagamentos por aproximação já ocorrem em quase 40% das compras realizadas em lojas físicas no Brasil. Trata-se de um crescimento de 162% em relação ao ano passado — e a entidade estima que o crescimento continue em 2023, ultrapassando os 50% de participação no mercado.

 

Leia também: Automação comercial: como automatizar seu negócio em 2023

 

Os diversos tipos de tecnologia para comércios

Como você pode observar, já existem inúmeras formas de fazer pagamentos eletronicamente, sem usar dinheiro em papel. Mas qual tecnologia para comércios sua loja ou restaurante precisa ter para se adequar a essa nova realidade?

O método mais comum é a maquininha de cartão, comprada ou alugada com as adquirentes. É nesse ponto que precisamos explicar quais são as empresas envolvidas nesse mercado:

  • Emissor: geralmente um banco, que emite o cartão no nome do cliente.
  • Bandeiras: empresas como Visa ou Master, que estruturam e organizam as operações via cartão, de modo que elas funcionem.
  • Adquirentes: empresas como Cielo, GetNet, Stone e PagSeguro, que credenciam os comércios para vender com cartão e oferecem os equipamentos. 

Há ainda os sub-adquirentes e gateways de pagamento. Eles oferecem serviços semelhantes ao das adquirentes, mas com mais funcionalidades e facilidades — como aceitar várias bandeiras e cartões em uma só maquininha. Também existem as empresas de automação comercial, o que nos leva ao próximo ponto.

Você pode ter terminais com o sistema TEF (transferência eletrônica de fundos), agregado a um projeto de automação comercial. Isso traz diversos benefícios para seu comércio, como diminuir erros e fraudes, controlar melhor as finanças e obter melhores taxas. 

Outra possibilidade é ter um POS móvel. Em resumo, trata-se de uma frente de caixa que não é fixa, permitindo fazer vendas fora da loja ou em qualquer lugar do estabelecimento. Sendo assim, o POS móvel também é uma solução muito indicada para bares e restaurantes. 

Esses dois tipos de tecnologia para comércios estão crescendo na preferência dos lojistas. Os smart POS, por exemplo, devem saltar de 8% para uma fatia de 35 a 40% do mercado até 2025, segundo dados da consultoria McKinsey. 

Além de fazer vendas com os diversos meios de pagamento digitais, implementar um projeto de automação comercial proporciona muitos outros benefícios para sua empresa, uma vez que as tecnologias podem ser integradas. Isso inclui os sistemas ERP para gestão de negócios e até os equipamentos de autoatendimento

Com essas tecnologias, você aumenta a eficiência das operações e, em última instância, otimiza os lucros obtidos com cada venda. Se você quer saber mais sobre automação comercial e meios de pagamento eletrônicos, confira outros posts no blog da ConnectPlug e entre em contato com nossa equipe de especialistas. 

 

Veja também o nosso guia completo de Gestão Financeira:

 

 

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