Com a passagem da febre, há quem se pergunte por que abrir um food truck. Por mais que o pico já tenha passado, esta ainda é uma oportunidade de negócios muito interessante.
Há quem diga que o food truck não foi nada além de uma febre passageira no mundo dos negócios, assim como as iogurterias e as paleterias.
Entretanto, tudo indica que esse modelo de negócio vai muito bem, obrigado! Após o boom inicial, os empresários do ramo começaram a se organizar para atender a uma demanda um pouco mais baixa, mas longe de ser insuficiente para manter a lucratividade do negócio.
Ainda não acredita? Elencamos seis razões para convencer quem ainda se pergunta por que abrir um food truck. Confira:
Clique para ir direto ao assunto que te interessa:
- Comida casual é uma das tendências da gastronomia para 2018
- Não é preciso ter uma equipe grande
- É possível se enquadrar como MEI
- Há demanda para atender em eventos
- É possível transitar pela cidade e atender diferentes públicos
- O food truck é um estabelecimento regulamentado
1. Comida casual é uma das tendências da gastronomia para 2018
Já estamos nos despedindo de 2017. Com isso, especialistas já começam a traçar os panoramas de tendências nos mais diversos setores para o ano que entra, de modo a orientar o investimentos dos empreendedores.
Estas previsões já revelaram que o segmento da comida casual será forte em 2018. A proposta consiste em deixar de lado as formalidades da alta gastronomia e criar um ambiente confortável, aconchegante e com ares de casa. O foco é fazer comida boa, mas de forma simples e mais acessível.
E isso tem tudo a ver com o modelo de negócio dos food trucks! Essa é uma proposta que tem tudo a ver com o modelo de negócio dos food trucks. Afinal, mesmo que o estabelecimento sirva pratos diferenciados, comer na rua, ao ar livre, é uma das vertentes do chamado casual dining. Ele promete estar com tudo em 2018!
2. Não é preciso ter uma equipe grande
No que se refere a despesas, por que abrir um food truck e não um restaurante tradicional? Uma das vantagens da comida sobre rodas é, sem dúvidas, a equipe enxuta.
Pense: em um restaurante, você precisa de muitos cozinheiros, garçons, hostess, bartenders, etc. É algo que infla bastante o orçamento necessário para tocar o negócio.
O food truck, por outro lado, pode ser tocado com uma equipe menor. Se você parar para prestar atenção, a equipe normalmente se resume ao cozinheiro e uma, no máximo, mais duas pessoas.
Alguns modelos de negócio permitem até que uma pessoa possa trabalhar sozinha. Por exemplo: se você vende bolos, eles já estarão assados quando você sair para trabalhar. Logo, não vai precisar de ninguém te ajudando com isso dentro do food truck.
Agora, se o seu negócio é um food truck de pizza, você provavelmente precisará de ajuda! Além de uma pessoa para receber os pedidos e os pagamentos, é preciso que alguém monte os pratos e que outra pessoa cuide do forno.
Deste modo, caso você não tenha orçamento para contratar uma equipe, planeje seu modelo de negócio com cuidado: alguns exigem uma equipe maior.
3. É possível se enquadrar como MEI
É justamente devido ao fato de o food truck comportar equipes menores que o empreendedor pode se enquadrar como MEI. Nesse regime, o empreendedor pode ter, no máximo, um funcionário, que deverá receber um salário mínimo ou o piso da sua categoria.
A boa notícia é que, com a reforma do Simples Nacional, o teto do faturamento do MEI vai subir a partir do dia 1º de janeiro de 2018. Ele passará dos R$ 60 mil por ano atuais para R$ 81 mil. Isso significa que a arrecadação média mensal vai passar de R$ 5 mil para R$ 6.770.
Caso você ultrapasse esse teto, há um limite de tolerância: não é preciso se desenquadrar logo de cara. Basta emitir mais uma guia de pagamento DAS, proporcional ao excesso. Deste modo, você paga impostos de acordo com o faturamento adicional.
Se o seu negócio crescer e o MEI definitivamente não for mais suficiente, há a opção de ser Empresário Individual (EI). Apesar de esse ser um regime tributário um pouco mais complexo, ele tampouco exige sócios ou um capital social elevado.
Entretanto, há um aspecto que exige atenção: no regime de EI, não há separação entre os bens da pessoa física e do negócio. Deste modo, seus bens pessoais respondem às dívidas da empresa, e vice-versa.
4. Há demanda para atender em eventos
Os food parks já são figurinhas carimbadas nas principais cidades do Brasil. Esses são espaços onde os food trucks estacionam e as pessoas podem experimentar os mais variados pratos. Basicamente, é uma espécie de praça de alimentação ao ar livre.
Apesar de esses locais terem muito potencial para aumentar suas vendas, é preciso pagar uma taxa para trabalhar dentro deles. E elas não são baratas! Isso faz com que muitos proprietários mantenham distância de eventos em geral.
Contudo, essas não são as únicas ocasiões nas quais há demanda por food trucks: eles também podem operar em eventos privados. Casamentos, formaturas e festas ao ar livre em geral são exemplos de ocasiões nos quais as pessoas podem optar por food trucks para servir os convidados.
Deste modo, investir em eventos é algo com muito potencial. O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tem uma política de incentivo às feiras gastronômicas, o que deve favorecer os empreendedores do setor. Fique de olho!
5. É possível transitar pela cidade e atender diferentes públicos
A sazonalidade é, sem dúvida, um aspecto negativo do food truck: em dias de chuva ou calor muito intenso, muitas vezes vale mais a pena deixar o veículo na garagem.
Contudo, é possível driblá-la, já que o seu estabelecimento é móvel. Você pode ir atrás de lugares onde há mais movimento, se o município onde você atua assim o permitir. Em São Paulo, por exemplo, você pode atuar em vários lugares, mas deve pedir autorizações para ocupar cada um dos espaços.
Deste modo, planeje-se! Grandes eventos, como feiras e shows, são algo que atrai muito público. Provavelmente vale a pena estar lá!
6. O food truck é um estabelecimento regulamentado
No início da onda dos food trucks, muitos empresários operavam em um limbo jurídico: por mais que não houvesse uma proibição expressa a eles, não havia nenhuma salvaguarda na lei que protegesse suas operações.
Pouco a pouco, isso mudou. Hoje, diversas capitais já regulamentaram as operações dos food trucks, deixando os empreendedores mais protegidos.
São Paulo e Rio de Janeiro, por terem sido as primeiras localidades a ver a onda dos food trucks, foram as pioneiras na edição de leis que regulamentam esse mercado. Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte foram algumas das quais repetiram a ação.
Por mais que isso signfique mais burocracia e pagamento de impostos municipais, isso também significa que o seu negócio está regulamentado e dificilmente será inviabilizado por mudanças na legislação. Isso significa mais segurança e estabilidade.
Hoje, você aprendeu sobre porque abrir um food truck e as razões que fazem isso valer a pena. Continue nos acompanhando para receber mais conteúdo de qualidade sobre o mundo do empreendedorismo! Em caso de dúvida, fale com a gente pelo contato@cplug.com.br
Veja também o nosso guia completo de Como Ser um Empreendedor De Sucesso:
1 Comments
Estou pesando em montar um food truck, mas o meu seria reboque,a alguma restrição ou funciona da mesma forma doq os food truck montado no veículo?????